A segunda parte, tratando sobre a história de Klaus, começa... Agora!
Tudo começou a muito tempo atrás, numa Era já esquecida. As sociedades ainda estavam começando a se desenvolver, mas havia um lugar com um desenvolvimento muito além da sua época, e talvez além da nossa. Esse lugar ficava próximo da Linha do Equador e a costa ocidental do Pacífico, numa terra desolada e pacífica. Se chamava Atlântida, e sua tecnologia avançada era dominada pelo seu Rei, Klaustone. Ele era atlético, jovem e sempre buscava as melhores bebidas do planeta. Um dia, enquanto explorava a Terra e observava todos os seus habitantes primitivos, encontrou as lendárias Fontes Amaldiçoadas da China, e uma delas possuía um líquido escuro. Klaustone, muito curioso e fascinado pela beleza do líquido, experimenta e vicia no mesmo instante.
Pouco tempo depois, os efeitos colaterais do líquido escuro aparecem: ele fica velho, barbudo e muito gordo, mas acima de tudo, vira imortal. Sabendo que outros poderiam sofrer a mesma bênção da imortalidade, ele destrói a fonte milagrosa, guardando um estoque para seu próprio consumo. Mas Klaustone recebeu a visita de um cliente que se auto-denominava Deus e pagou (muito bem, por sinal) para ele construir uma arca gigante e, nela, guardar um casal de cada espécie de animais. Mesmo achando o pedido estranho, ele usou toda a tecnologia do seu país para construí-la, mas após isso houve uma enorme enchente que destruiu muitos pontos, incluindo Atlântida. Graças a esse desastre, a terra desolada ficou totalmente deserta e perdida, e assim Klaustone batizou-a de Acre, pois é um nome de algo que não existe.
Derrubado, Klaustone tenta se reerguer e, aproveitando toda a terra perdida do Acre, estuda os componentes do líquido escuro. Após incontáveis anos, consegue criar uma cópia quase perfeita. A criação não dava a imortalidade, mas era viciante, gostoso e matava um pouco mais rápido. Logo o mundo inteiro começou a gostar da bebida, que passou a se chamar Coca-Cola. Assim o Império do Klaustone começou a se formar na sua desolada Acre.
Estante da Coca-Cola em um Supermercado |
Muito tempo depois, Klaustone ouve a Lenda de Klaus e percebe sua grande chance de dominar o mundo: modifica a história, dizendo que Santa Klaus (aqui conhecido como Papai Noel) distribuía presentes (e não doces) para as crianças na noite de Natal, e para completar, utilizou sua mega-empresa pra espalhar a mais nova face do Klaus: um velho gordo e barbudo vestido de vermelho. Sim, ele espalhou sua própria imagem, que nenhum mortal conhece pessoalmente, vestindo a cor da sua empresa.
Percebendo que a ideia deu certo, Noel (como passou a se chamar) aumentou a lenda, dizendo que duendes verdes e bonitinhos trabalhavam pra construir brinquedos, e assim mandar para todas as crianças boas. Isso tudo pra encobrir o que ele fazia no Acre. Sim, pois o seu plano não era presentear crianças boas, mas aproveitar a maré de gastos do Natal e obrigar os pais das crianças a comprarem os brinquedos caros (que nessa época é 3 vezes mais caro) que ele fabricava no Acre, além da venda da Coca-Cola de 3 litros. Tudo isso não poderia ser feito sozinho, e pagar funcionários estava fora de questão (até porque todos acreditam que o Acre não existe), então Noel capturou órfãos africanos para trabalhar nas suas fábricas como escravos e serem encobertos pela lenda dos duendes.
O bom-velhinho |
Hoje, comemoramos o Natal em homenagem a "boa-vontade" do Papai Noel conosco e ao Capitalismo crescente, junto com o seu filho primogênito, o Consumismo. Mas será que o plano do Papai Noel se limita a dominar o mercado de brinquedos e de refrigerantes utilizando crianças que não podem pagar o consumo dos seus produtos? Se você pensou "não", está pegando o espírito da coisa. Isso porque tudo o que eu falei até agora não é uma novidade tão grande assim pra todos, pois conta o passado e o presente do Natal, mas o que pouquíssimas pessoas sabem é o que acontecerá com a data festiva, assim que Noel conseguir completar seu plano.
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