2 de novembro de 2013

Os Pais do Metal: Black Sabbath!!!



Dia 11 de Outubro de 2013 foi histórico na vida de muita gente. Foi um dia histórico na minha vida. Esse dia foi o momento que separou aqueles que viram lendas ainda vivas e aqueles que nunca mais terão essa oportunidade única. Dia 11 de Outubro de 2013 foi o dia que o Black Sabbath tocou em São Paulo para 70 mil pessoas no Campo de Marte, e eu estava lá para passar a palavra adiante.

O dia começou com meu grupo levando um calote no estacionamento. Sim, fomos roubados, já que cobrar 50 dilmas por estacionar em um posto é um roubo. Mas como estávamos de bom humor e já aquecidos com um SOAD e um Massacration na viagem, deixamos quieto. Mas foi depois de comer uma porcaria de um sanduíche que foi cobrado o preço de uma obsidiana é que eu comecei a entender o tamanho do evento da noite.

A rua estava infestada de gente. E quando eu digo que não dava para ver o começo e o fim da horda de pessoas que iam entrar, não é exagero. E lá dentro a situação só complicava. Uma comparação básica a se fazer aqui é o fato da quantidade de gente que estava no Campo de Marte ser o dobro de toda a população da minha cidade. O DOBRO. Era gente pra cacete! E a velha-guarda foi bater ponto também: era um pouco difícil encontrar pessoas com menos de 30 anos. No meio de tanta gente, apenas uma briga quase aconteceu por causa de um playboyzinho que queria se mostrar pra sua namorada enfrentando um velho bêbado (quanta coragem...) e outra briga mais distante, que fez uma boa parte da galera entrar em coro: "Sem... violência!!!! Sem... violência!!!!". Fora isso, foi tranquilo até demais.

Um dos meus elogios foi a pontualidade dos shows. 8 da noite já estava tocando o show de abertura. "Mas quem foi a banda que abriu pros deuses do Metal?" Ah, uma bandinha pequena aí, bem insignificante, acho que você nunca ouviu falar. É algo como Metadente, Megamorte, Mangamorta... Ah, Megadeth, lembrei.
Dave Mustaine começou o show no ápice: Hangar 18 foi jogado na cara de todo mundo. A galera vibrou, teve uma certa agitação e, claro, uma emoção tremenda. E não parou por aí: Kingmaker, Peace Sells, Tornado of Souls e o deslumbrante Symphony of Destruction encheram o coração e a cabeça de todos. Por fim, Holy Wars encerrou um show deslumbrante de 1 hora que nem tinha cara de abertura. Infelizmente o som estava relativamente baixo e as pessoas por perto não estavam tão empolgadas como no show do SOAD, o que acabou diminuindo um pouco o tesão (e anulou totalmente o aparecimento de moshs por todos os lados), mas isso não afetou os pontos positivos que Dave fez naquela noite.

Acaba a abertura e as pessoas começam a conversar por todos os lados. Ambiente descontraído e calmo até que, DO NADA, sai uma voz velha, acabada e eterna pelas caixas de som, cantando: "olê, olê olê oô!". Todos se surpreendem e dizemos: "caralho, é o Ozzy!!". E assim começa a tocar os sinos de alerta do War Pigs, e os deuses aparecem.

Não preciso descrever o que foi ver os Pais Criadores do Heavy Metal na minha frente. Butler no canto, Iommi sério e concentrado com seus dedos mágicos e o tio Ozzy, corcunda, velho, gordo, caindo aos pedaços, mas vivo e cantando como nunca. War Pigs foi incrível, mas o resto ainda estava por vir. Into the Void, Under the Sun, Snowblind, Behind the Wall of Sleep, Fairies Wear Boots, Dirty Women... Cada música tinha o seu momento único, seu momento mágico. Ozzy brincava com a platéia fingindo que não escutava nada dos nossos berros e do nosso coro, incentivava a platéia a cantar o "olê, olê olê oô" diversas vezes e brincava com Butler e com Iommi, que cada vez que chegava perto e começava a bater palmas pro guitarrista, o deixava sem graça e o fazia soltar uma risada marota.

Eles tocaram 3 músicas do álbum novo: Age of Reason, The End of the Beginning e a EXCELENTE God is Dead?. Ozzy e cia. me surpreenderam com esse álbum, com tamanha qualidade que lembrava muito as músicas dos anos 70. Mas as antigas é que ainda agitavam mais. N.I.B. foi incrível com a intro de baixo do Gezzer, Iron Man foi o momento que o coro cantou mais alto, mas a parte que mais arrepiou foi quando eles tocaram a primeira música do primeiro álbum. Black Sabbath começou com o Ozzy fazendo uma cara de terror e assombração pra interagir com a música (mesmo não aguentando a própria feição e rindo depois).

No meio do show toca Rat Salad, e é aí que o novo baterista brilha excepcionalmente. Tommy Clufetos é aprendiz de John Bonham, um aprendiz de Bill Ward, o original da banda. E ele fritou na bateria enquanto seus veteranos comiam as groupies bebiam uma água. Empolgou a platéia, estendeu a música, quase perdeu os braços. Sua semelhança com um personagem de livros romanos fez meu partner dizer: "Caralho, ele é Jesus!". E aí começamos a gritar: "Jesus Cristo!!!", e outra pessoa disse: "Jesus tá possuído!!!". Pois é, ele voltou meus caros crentes, mas como um baterista badass incansável!

O setlist termina com Children of the Grave agitando a platéia (com a ponta do "extra extra fucking loco crazy"), enquanto pessoas choravam pela emoção de estar presentes em um momento único. Mas a galera pede um encore. "ONE MORE SONG! ONE MORE SONG!", era possível escutar por todos os lados. E o Príncipe das Trevas aparece e pede pra galera gritar, puxa o coro de um lado pro outro e joga a responsabilidade pro Toninho da Guitarra, que faz a galera explodir com a intro maravilhosa do Sabbath Bloody Sabbath e, sem descanso, mudando pra uma das mais famosas do grupo, Paranoid. "You're beautiful. Good night, God bless you all", foram as últimas palavras de Osbourne no palco, depois de puxar o coro dos olês novamente.

E assim tio Ozzy, Toninho, o velho Butler e Jesus deixam o palco. E 70 mil pessoas voltam pras suas casas sabendo que nunca mais poderão ver esse momento novamente, mas felizes por ter esse momento nas suas mentes. Os pais do metal voltaram com a formação "original" e mostraram pra sua geração e pra mais duas a frente que o Rock não está morto. Mas nos faz perguntar se Deus não está (brinks!).



Esse show foi do caralho.

Uma amostra pra deixar qualquer um arrepiado:


24 de março de 2013

Vírus .res - O Filho do Brasil



Todos sabemos como o nosso "querido" país produz um monte de merda de cavalo conteúdo importante para todos. Mas o que poucos sabem é que muitas destas obras-primas foram infectadas por um vírus. E é sobre este vírus que vou tratar aqui.

Tudo começou no Acre. Sim, sabemos que o Acre não existe do nosso plano, e que para acessá-lo precisamos invocar o Prassódia, O Proibido, e pedir permissão para o senhor daquelas terras, o que chamamos hoje de Papai Noel. Nessas terras desoladas é onde se encontra a Área 69, mantida pelo governo brasileiro e o exército. Seu objetivo principal é dominar a grande massa com fortes doses de hipnose e mal gosto, e foi desse objetivo que nasceram as maiores aberrações do país, como o BBB, os cantores de funk e o Marco Feliciano

Os planos do governo estavam (e estão até hoje) funcionando, mas eles precisavam criar algo mais impactante. Algo que dominasse os cérebros da massa mais imbecil humilde, então fizeram um teste, na última eleição. Eles capturaram o palhaço e humorista Tiririca e injetaram um vírus ainda em desenvolvimento na cobaia, lançando-o como candidato a Deputado Federal. Foi eleito como o deputado mais votado pelos idiotas pela população brasileira. Sim, o vírus obteve sucesso.

Faz alguns anos que a Área 69 lançou a versão definitiva do seu vírus no Brasil. Eles criaram uma banda com gays capturados no subúrbio de Campinas, e os vestiram igual a "versão Beta" Tiririca, como homenagem: roupas coloridas. Mas adicionaram novos incrementos para o vírus utilizar o seu poder total: óculos grandes e coloridos, cabelo lambido por uma vaca gorda dos pastos de Goiânia, e o principal: retiraram qualquer talento que os membros poderiam ter, deixando a música ruim e o vocal pior que o do Pranchana Jack. Para o Protótipo 1, eles deram o nome de "Restart". Pronto, o vírus atingiu sua perfeição.

Esse vírus ganhou o nome de .res, em homenagem ao grande sucesso da banda. Logo ele se alastrou por todos os estilos musicais, e hoje qualquer um pode ligar a TV e ver o .res em ação: Gusttavo Lima, Naldo, os pirralhos do Lelek lek, Pollo, Luan Santana, Michel Teló e qualquer um que toque funk, seja mulher fruta ou apareça no Esquenta. E esse é só o começo... 

Então fiquem de guarda! O .res não ficará satisfeito somente no ramo musical, ele atacará todos os cantos no país. Na verdade, já está atacando. E sabe o mais irônico de tudo isso? É que esse é o vírus que todo brasileiro quer, pois ele representa o nosso povo. Esse sim é o legítimo filho do Brasil.

26 de dezembro de 2012

Anime Facts: Aura



Ho ho ho, feliz Natal!

Neste período, resolvi falar sobre algo que percebi nos animês (e não tem absolutamente NADA a ver com o Natal): o sistema de auras.

Em quase todos os animês estilo Shonen, os personagens possuem 3 tipos de poder: físico, mental e espiritual. O espiritual é o que estou chamando aqui de "aura". Sempre é visível a influência que esse tipo faz nos outro 2. Darei alguns exemplos aqui:


Dragon Ball

O Ki é a essência desse animê. Todos os golpes são baseados no Ki, desde aumento da capacidade física (Kayoken) até a emissão do Ki, como a Genki Dama. O golpe mais famoso é o Kamehameha, sendo uma emissão concentrada de Ki, lançada pelas mãos.




Naruto

O chacka domina todas as técnicas aqui. Os três estilos de luta (ninjutsu, taijutsu e genjutsu) são as aplicações da aura nos 3 tipos de poder já citados: Taijutsu é o corpo, Genjutsu é a mente e o Ninjutsu é a aura em si. O golpe mais famoso é o Rasengan, sendo uma emissão concentrada de chacka nas mãos.





Bleach

A reiatsu é a "aura" dos shinigamis aqui. É a partir dela que vem todas as 6 habilidades deles. Podem ser utilizadas para executar Kidou (magias), aperfeiçoar os métodos físicos-mentais e a Zanpakutou (a espada dos shinigamis). O golpe mais famoso é o Getsuga Tenshou, que é a emissão de reiatsu a partir de sua concentração na Zanpakutou.




Hunter X Hunter

Nesse caso, a "aura" é conhecida como... Aura! Mas a técnica que utiliza a aura é o Nen. A regra é a mesma, mas nesse caso o Nen pode ser de 6 tipos, como emissão, reforço, transformação... O protagonista utiliza o golpe mais famoso, o Jajanken, que consiste em concentrar toda a aura em uma mão e: 1 - atacar frontalmente; 2 - moldar em formato de corte e, bem, cortar; e 3 - liberar a concentração.





Saint Seya

Os lendários Cavaleiros do Zodíaco utilizam o Cosmo para lutar, alterando (novamente) seus estados físicos, mentais e espirituais, incluindo o avanço de sentidos extras, podendo alcançar até (onde me lembro) o 8º sentido. E seu golpe mais famoso e significante é o Meteoro de Pégasus (Atenaaa!!!!!!), que, bem, adivinhem? É a emissão concentrada de Cosmo nas mãos...



Fullmetal Alchemist

Nesse caso, o Portão da Alquimia é a representação da "aura", pois é dele que vêm todas as técnicas de alquimia. Não há um golpe mais famoso, pois não é o foco de Fullmetal, mas o nosso protagonista aqui precisa concentrar suas mãos em uma superfície pra conseguir utilizar a alquimia e, por exemplo, criar elevações ou armas.




One Piece

Talvez One Piece seja o exemplo mais afastado que eu tenho, mas a "aura" também se encontra aqui, no formato de Haki. Há 3 meios básicos de utilizar Haki: melhorando os reflexos (mente), reforçando a própria resistência (corpo) e derrubando inimigos somente com um olhar penetrante (aura). Os golpes do protagonista Luffy são diversos, mas a base é a mesma: concentrar o Haki nos punhos e atacar diretamente o oponente.



Acho que deu pra perceber a incrível semelhança que há nesses exemplos, né? Mas não digo isso como uma falha ou uma crítica, pois gosto bastante desse estilo. É só uma curiosidade, e pra fazer vocês observarem também.

Na verdade, há um leve ponto conspiratório também... Tudo isso (vocês devem pensar) é ficção, né? Alguém já ouviu falar de Ectoplasma? Se não ouviram, pesquisem a fundo, e já posso adiantar pra vocês: sim, seu sonho de soltar Hadouken não está mais tão longe...




20 de dezembro de 2012

Então é isso. Foi bom enquanto durou...

Pois é, chegamos no fim. Amanhã tudo estará terminado. E o que posso dizer sobre isso? Creio que foi uma vida boa, com problemas complicados, mas com diversas conquistas e sensações que me tornaram um homem mais feliz. E o que você tem a ver com isso? Absolutamente nada, mas o recado serve pra você aproveitar as últimas horas pra pensar se a vida foi boa, e se irá subir ou descer, após a passagem.

Então... Parabéns Peter Jackson, por ser um dos maiores idealizadores da mitologia tolkieana! Parabéns ao PSY, por dominar o mundo com uma única música! Parabéns a todos os envolvidos na mídia pura e simples, com o objetivo de informar e entreter! E, principalmente, parabéns aos meus amigos, familiares e companheiros de trabalho que sempre estão aí pra mim, sendo uma parte da minha essência! Mas, como não poderia ficar de fora, parabéns à minha mulher, que durante 4 anos e meio sempre me aturou e me amou! Vocês são fodas!

Pra chegada da Grande Viagem, vai a melhor trilha sonora pra esse momento!




Até mais, e obrigado pelos peixes!!!!

14 de dezembro de 2012

Far over... The Misty Mountains Cold...



Hoje foi lançado... Domingo irei experimentar... E logo após irei dar minha opinião aqui...

Mas acho que minha opinião será essa (em 10:29):

24 de junho de 2012

Guile Theme combina com tudo!

Quem já jogou Street Fighter deve conhecer Guile, o lutador super sayadin loiro. Sua música-tema talvez não seja muito lembrada dentro do jogo, mas foi descoberto algo incrível sobre esse tema: ele combina com tudo! Vejamos alguns exemplos:

Bin Laden está morto - Discurso do Obama



Em um comercial de coxinha:



Na luta Mr. Satan vs. Cell:



No Ursinho Pooh:



Em um comercial triste de animais:



Numa queda de escada:



No Rei Leão:



E há muitas outras formas de colocar o tema do Guile em tudo, como durante o discurso do Obama e no xilique do Hitler (que o YouTube não deixa incorporar no blog =/)

Por um mundo mais feliz, acrescente o tema do Guile na sua vida também!


3 de junho de 2012

Star Wars Battlefront 2


Salve padawans, hoje irei apresentar um jogo que me empolgou muito quando joguei: Star Wars Battlefront 2!

A história do jogo segue a ordem linear da franquia, permitindo o jogador ser da República na primeira parte e na segunda ser do Império. O modo de jogo é, basicamente, simples: 2 times no cenário, e um tem que dominar as bases do outro (como um capture the flag). Mas não fica somente nisso, pois há objetivos a serem cumpridos dentro desse esquema, deixando cada missão dinâmica e única, empolgando a cada avanço das missões. Como o jogador comanda apenas 1 soldado, ele pode escolher qual classe jogar (como snipers e engenheiros, normalmente dentro das classes dos clones), e se precisar, pode alterar sua escolha durante a missão. 

Além das missões terrestres (citadas acima), há as missões no espaço, onde 2 facções colidem em uma batalha frenética com as naves da série. E essa parte, meu amigo, é muito boa. O jogador, dentro da sua nave-mãe, escolhe qual dos modelos de naves-de-combate quer e parte para o espaço, onde a porrada come solta. Você pode caçar as naves do inimigo junto com o seu time, mas o seu principal objetivo é invadir a nave-mãe deles. Às vezes é necessário destruir alguns sistemas de defesa externos da nave-mãe, mas após entrar dentro dela, o jogador precisa destruí-la (ou algo semelhante, dependendo da missão). Andando pela nave, é necessário descobrir onde é o sistema de energia principal dela e... BOOM!!!

No modo terrestre é que a IA mostra-se mais eficaz, pois o time realmente joga com você, e não individualmente. Há vários veículos nesse modo também, como os famigerados AT-ATs e os AT-STs. As batalhas são realmente empolgantes, com muitos desafios. Se fosse somente isso, o jogo já valeria um lugar na sua coleção, mas há uma cereja-em-cima-do-bolo que acrescenta ainda mais dinamismo: os personagens da franquia. Quase em todas as missões, em algum momento do seu avanço, um personagem específico aparece para você controlar. É possível jogar com Obi-Wan, Anakin, Darth Vader, Yoda e Boba Fett. Cada um desses personagens especiais possui uma característica própria (como o Yoda ser extremamente rápido e o Darth Vader ser muito forte, mesmo sendo lento).

Além do modo principal, há o multiplayer, podendo ser cooperativo (com a história da carreira solo) ou versus, aumentando a vida útil do jogo. É até possível simular um jogo de luta nesse último modo, cada um escolhendo um personagem da franquia dentro de um cenário à sua escolha. Já imaginou Yoda contra Darth Vader no cenário de lava que o Anakin se fode é todo destruído pelo Obi-Wan? Este é o momento para ver isso acontecendo.

Se você gosta de Star Wars ou de jogos de guerra, é garantido que irá gostar deste. Diversão garantida com gosto de Dark Side.

Abaixo um gameplay para dar um gosto a mais, com uma participação especial do Mestre Verde e Anão:



Se quiser baixar antes que proíbam isso!, é só clicar aqui.

Come to the Dark Side!!!

30 de maio de 2012

Dedos & Línguas



Faz 4 anos. Foi durante uma aula de Biologia, no 2º colegial. O professor começou a tocar, no violão, uma música agitada, que falava sobre um homem que era de uma família de bandidos. Me empolguei com o estilo da música e com a forma que a história de João era contada, e logo depois escuto outra música com um ritmo empolgante, falando sobre uma viagem à São Bento do Sapucaí. Como era novo na escola, perguntei para um amigo: "Quem toca essas músicas?", e ele me respondeu: "Ora, a banda do professor, Dedos & Línguas".

Dedos & Línguas é uma banda de rock acústico (será que posso caracterizar assim? Alguém me corrige PELAMORDEDEUS!) de Pindamonhangaba, interior de São Paulo. Existe desde 1999 e atua em todo o Vale do Paraíba e Litoral Norte, além de serem conhecidos por diversos lugares do país e internacionalmente. Possui 6 membros, todos bem afinados nas suas posições: Pedro Ivo no vocal, Marcus Vinicius no violão solo, Walmir Medeiros no baixo e vocais, Tiago Giroldo no violão base e backing vocal, Fernando Brisola na bateria e Leandro Américo no backing vocal. Pedro Ivo é o líder, além de ser o professor já citado (saudades daquele tempo... Planária, cê não me engana, você excreta pela célula-flama...).

Com 2 CDs lançados, suas músicas divergem entre temas sociais, ambientais, amorosos, entre outros. Todas as músicas são empolgantes, com ritmos variados. Destaque pessoal para "Anjo da Floresta", "Baby", "Lourdes", "Soma", "Anjo", "Alcatraz", "Filha da Magia", "João", "São Bento do Sapucaí", "Saudade De"... Cada uma dessas músicas me toca (ui!) profundamente, e "Soma" é a melhor nesse requisito, por falar sobre sucessos e a evolução humana. Na minha última aula com o Pedrão, ele tocou esta música para a sala enquanto relembrávamos todo o nosso percurso escolar e víamos os nossos desafios pela frente. Já faz quase 3 anos, mas parece que foi ontem.

O sucesso é uma consequência garantida de todo o carisma do líder e da banda toda. Como diria Pedro Ivo (e é o que está escrito no meu CD autografado ^^): A vida é Soma.

Logo abaixo, os 2 video-clipes da banda:








Hasta luego!

27 de maio de 2012

Elfen Lied


Existem diversos tipos de animês. Existe aquele que te faz rir, te faz chorar, te alegra ou te desafia. No caso de Elfen Lied, ele transforma tudo que você conhece como "sentimento" em algo supérfluo, e nada mais fará sentido. Não importa como, ele vai marcar a sua vida.

Diclonius. Esse é o nome da evolução da espécie humana. Seres poderosos, com chifres e um poder semelhante à braços invisíveis chamado "vector". Pelo seu alto poder destrutivo e sua natureza agressiva, a humanidade mantém os poucos diclonius existentes presos em laboratórios secretos, impedidos de conviver com a sociedade e protegendo, assim, a raça humana atual. Mas um desses seres consegue fugir do cativeiro. Seu nome: Lucy.

Kouta, um jovem que mora temporariamente com a sua prima Yuka, encontra uma garota perdida na praia. Aparentemente tinha perdido suas memórias, e não conseguia falar direito, apesar de ser totalmente dócil. Chamando-a de Nyuu, eles começam a cuidar dela, sem saber dos perigos que estavam sendo submetidos. Nyuu é Lucy, que perdeu suas memórias temporariamente na fuga da sua prisão. E os cientistas que prendiam ela tentarão buscá-la de volta, independente do que aconteça.

Essa introdução é uma pequena gota para o tamanho da trama de Elfen Lied. Todo o drama envolvendo os personagens é profundamente explorado, desde os personagens que perseguem Lucy, o passado de Kouta e a história de Lucy. Mesmo havendo cenas picantes e até uma certa comédia, não se engane: Elfen Lied é um drama, com ação e um pouco de terror. Na verdade, muito terror.

Prepare-se, pois a sociedade é dividida em 2 partes: aqueles que viram Elfen Lied e aqueles que não viram. E se você não tem estômago, tem uma cabeça fraca e não consegue ver cenas perturbadoras e de horror, prefira a 2ª opção. Mas se você quer ver a máxima exploração do sentimento humano e conseguir sentir, inevitavelmente, as maiores sensações ao mesmo tempo (amor, ódio, desgosto, tristeza, carinho, pena), assista. Depois de ver os 12 episódios, eu garanto que, sempre que escutar a música abaixo, seu coração irá bater de uma forma diferente, única.





Para baixar, clique no link abaixo:

Elfen Lied

Durmam bem.

25 de maio de 2012

Feliz Dia do Orgulho Nerd!



Lambda lambda lambda nerds!!!! Feliz Dia meu, seu, NOSSO!!!!!! Esse dia de comemorar os nossos gostos, as nossas manias, as nossas capacidades intelectuais, as nossas... NERDICES!!!

Ser Nerd. Antigamente, inclusive na minha época do fundamental, ser nerd era muito ruim. Pelo menos foi para mim, que até a 6ª série passei uma boa parte do tempo com "manos" (me desculpe os meus amigos dessa época que não são!) e normalmente era excluído, assim como todos os nerds que são dos anos 90 pra trás (peraí, acho que ainda é assim comigo... Oh Fuck!). Mas isso mudou, e hoje somos reconhecidos. Uma nação que se une em prol da nova revolução. O NERD POWER!!!!

Há uma gama enorme de possibilidades para se encaixar no mundo da nerdice. Não é regra, mas citarei alguns exemplos da "vida Nerd":

Inteligência: Não é nem discutível essa parte. O Nerd sempre foi e sempre será aquele cara que vai bem nas provas. De modo geral, todo nerd é inteligente naquilo que gosta, e sempre gostará de coisas que demonstram um mínimo de inteligência, ou que mexa beneficamente com o seu cérebro. Sacou?

Tecnologia: Isso é essencial em um Nerd. Todo Nerd é um Geek. Esse termo, aliás, é a mesma coisa que Nerd, mas hoje ele é mais usado para os amantes da tecnologia. Pode gostar de Mac, Android, PCs, ou qualquer outra nova tecnologia, um Nerd sempre gosta de algo nesse ramo.

Cinema: Alguns nerds são aficionados por filmes, e fazem coleções dos que mais gostam. Duas franquias clássicas de "filmes Nerds" são Star Wars e Senhor dos Anéis, que inspiraram vários nerds nas suas vidas.

Livros: Geralmente o Nerd gosta de ler. Não significa que gosta de ler qualquer coisa, mas aquilo que lhe agrada, independente do gênero. "O Guia do Mochileiro das Galáxias", "As Crônicas de Gelo e Fogo" e as obras de Tolkien são clássicos.

Animês: Muitos Nerds são otakus, ou seja, gostam de animês e mangás. Muitos também gostam das HQs clássicas, como Superman e Batman. Mas, como o blog é meu e eu sou otaku, vou ignorá-los (Haters gonna hate).

Games: Nada melhor do que a sensação de sair do seu mundo chato e grotesco e mergulhar em um mundo à sua escolha, onde você pode voar, pilotar, matar, escalar, viver a vida de personagens incríveis e surreais. A cara de todo nerd.

RPG: Mesa com mapas, fichas, dados de vários formatos e faces... E a imaginação tomando conta desse grupo. Isso é um RPG, um "jogo de interpretação" jogado por alguns nerds (eu, particularmente, nunca tive a oportunidade de jogar, mas gostaria).

Música: Normalmente, Rock. Outros estilos são bem procurados, mas nunca, NUNCA! estilos como forró, sertanejo (nesse caso, há exceções), axé e, principalmente, merda funk carioca. Um Nerd gosta de músicas bem feitas, com um nível musical elevado (sim, o tema do Super Mario Bros. é uma música bem elevada).

Coleções: Geralmente, um Nerd gosta de colecionar, não importa o que. Livros, filmes, action figures, pôsteres... Uma casa de um Nerd sempre terá, pelo menos, um objeto em exposição, de seu gosto. 

Obviamente, esses tópicos citados não fazem ninguém ser nerd, mas é um comportamento geral deles. Usando-me como fantoche exemplo, sou um gamer, otaku e rockeiro, além de gostar de alguns filmes e fazer algumas coleções, como pôsteres, livros, camisetas, objetos e box de filmes, como minha relíquia preciosa. Só não tenho action figures porque são caras, senão elas iriam invadir a minha cama e eu dormiria no chão!

Hoje o Nerd faz parte das mídias e da sociedade. Aquele que se auto-proclamou "O MELHOR PODCAST DO MUNDO!" (e com razão!), o site Jovem Nerd (do qual sou fã de carteirinha) é o melhor exemplo disso no nosso país. Figuras como Bill Gates, Steve Jobs e Mark Zuckerberg, além de empresas como Google, Sony e Apple, foram essenciais para o "Domínio Nerd" de hoje. Músicas e séries traram dos nerds com mais frequência.

O problema é que as pessoas acham que Ser Nerd é, simplesmente, seguir alguma "tendência nerd". Não, meu caro amigo "rato-de-academia que resolveu assistir Lord of the Rings", você dificilmente é um nerd. O Nerd é aquele que se esforça para dar o máximo de si naquilo que gosta, que corre atrás para aprender mais, que vive como tal! Não precisa ser fechado, usar óculos fundo-de-garrafa ou ter o cabelo lambido, basta ser VOCÊ MESMO e, principalmente, fazer aquilo que você gosta, que te deixa feliz, sem ninguém precisar te dizer o que te faz feliz. E se a sua felicidade é ser um Nerd, então você é um legítimo Nerd!

"Um Nerd não se cria, um Nerd nasce".

Vida longa e próspera, nerds.





OBS1: A imagem da capa foi estupidamente roubada emprestada-sem-permissão do perfil do Real Nerd. Não pude evitar, já que era uma imagem perfeita. Mas, pra evitar processo peso-na-consciência, já fiz uma propaganda gratuita. E eles são bons. Não tanto quanto o Jovem Nerd, mas são bons.

OBS2: Os Nerds têm uma rede social própria! Façam agora o cadastro na Skynerd!